A Umbra #5 foi lançada no Festival de BD da Amadora 2025. Como sempre, tem histórias de ficção científica de autores portugueses e estrangeiros, contando neste número com bandas desenhadas de Marta Teives, Pedro Moura, vasco colombo, fernando relvas, gustaffo vargaspedro morais e capa de rita alfaiate.

AS HISTÓRIAS DO #5

assim voam as cegonhas
PEDRO MOURA(ARGUMENTO)
MARTA TEIVES(DESENHOS)

SINOPSE — Toda a tecnologia está votada à obsolescência. Podemos sonhar com tudo aquilo que ainda está por vir, mas mesmo esses milagres do futuro poderão ser o lixo rejeitado de um outro amanhã mais longínquo. Um produto que não tem mais préstimo económico pode ser resgatado para outros fins. São a consciência e a liberdade alguns desses fins? Um encontro estocástico entre um jovem e um robot.

Pedro moura (argumento)

(Lisboa, 1973). 

Escritor, argumentista, académico e crítico, trabalha nas áreas da banda desenhada, ilustração, poesia, cinema, animação, televisão e ópera. É argumentista há quase dois anos da secção de banda desenhada da revista mensal Cais, sempre com diferentes artistas, e é co-autor, com a artista Marta Teives, de Os Regressos(Polvo, 2018). Na Umbra, assume um papel de coordenador editorial e pau-para-todo-o-serviço. 
Escreve sobre banda desenhada, ilustração e animação nos blogs Lerbd (desde 2004) e Yellow Fast & Crumble (desde 2017), tendo colaborado com várias publicações em papel e online académicas, jornalísticas e informais, nacionais e internacionais. É também docente das mesmas áreas há mais de 10 anos em várias escolas e instituições de ensino superior, mais recentemente na UALg, ESAD e Ar.Co, mas também no estrangeiro. Completou um doutoramento na FLUL e Universidade de Leuven, Bélgica, sobre banda desenhada contemporânea portuguesa. 


Foi autor do documentário Verbd (RTP2, 2007), curador de Tinta nos Nervos (Museu Colecção Berardo, 2011), e coordenador das CBDPT (2011-2013), entre outros projectos similares. 


Não consegue arrumar as pilhas de livros nem limpar o pó a todas as prateleiras. 

pedrovmoura@gmail.com
http://lerbd.blogspot.com/ https://yellowfastcrumble.wordpress.com/

Marta Teives (arte)

(Lisboa, 1977).

Estudou Pintura nas Belas Artes de Lisboa, e iniciou a sua actividade profissional na animação para cinema e televisão. Actualmente, é ilustradora freelancer, e tem-se dedicado à banda desenhada de forma regular desde 2015, contando já com várias histórias curtas publicadas, com destaque para as antologias TLS Series e Café Espacial.

O seu primeiro álbum de BD, Os Regressos (co-criado com Pedro Moura), foi publicado pela Polvo em 2018, e distinguido com o prémio de Melhor Desenho de Álbum Português no Festival Internacional de BD da Amadora.  

Presentemente, está a terminar um projecto de BD de maior fôlego, a ser publicado em 2025.

www.teives.com

Branco Neve 250gr
vasco colombo

 

SINOPSE — A cidade nova, onde se vive sob o signo do privilégio e a cidade velha onde se sobrevive com as sobras da primeira, dois mundos que jamais se tocam ou sequer se olham. Na cidade velha os livros em papel são proibidos, como muitas outras coisas, por razões de segurança. Mas consta que existe uma biblioteca clandestina. Há quem saiba que Rebeca é a dona desse lugar mítico.

vasco colombo

Nasceu em 1966, em Lisboa, onde vive. Iniciou a sua actividade como ilustrador e autor de banda desenhada. As suas ilustrações foram publicadas em inúmeros jornais e revistas, tanto nacionais como internacionais, assim como em projectos de diversa natureza. Os seus trabalhos de banda desenhada surgiram em publicações periódicas, embora de forma espaçada e ocasional.

É director de arte e designer no atelier +2 designers, do qual é um dos sócios fundadores, e onde desenvolve projectos editoriais e gráficos para grupos de media, editoras, instituições culturais e empresas.

Apesar de nunca ter deixado de criar BD optou, nos últimos anos, por não divulgar esses projectos. A edição de “O Cabo de 2.201.400 km” na editora Levoir e agora “Branco Neve 250gr” na Umbra #5 assinalam o seu regresso à publicação de banda desenhada.

www.vascocolombo.com
Instagram: @vascocolombo_art
www.mais2designers.com

KRIZ3 – IO” (1ª parte)
fernando relvas

SINOPSE — Terraformar Marte não é uma tarefa nada simples. Sobretudo quando a humana IO não apenas se perde na paisagem quase desértica, mas penetra nas camadas ocultas e oníricas daquele planeta, numa viagem por onde várias fronteiras se derretem…

fernando relvas

(Lisboa, 1954 – Amadora, 2017) — Foi um dos mais relevantes autores de banda desenhada em Portugal. Colaborou em várias publicações periódicas, entre as quais Tintim — onde se destacou com O Espião Acácio —, bem como no semanário Se7e, na revista Visão e em O Inimigo. A sua produção inclui álbuns de referência como Karlos Starkiller, L123 e O Nosso Primo em Bruxelas.

Figura central do desenvolvimento da BD portuguesa desde os anos 1970, Relvas manteve uma prática marcada pela atualidade temática, pelo diálogo com a História e por um humor crítico e incisivo. Apesar da relevância da sua obra, o seu reconhecimento permaneceu sobretudo circunscrito ao meio especializado, embora a sua contribuição seja considerada fundamental para a afirmação da banda desenhada como forma artística contemporânea em Portugal.

Trujillo
GUSTAFFO VARGAS

SINOPSE — Na encruzilhada do cyberpunk e a reemergência da cultura autóctone peruana, um heist envolvendo gangs e xamãs, em busca da justiça.

gustaffo vargas

Gustaffo Vargas é um artista e escritor de banda desenhada peruano a residir no Reino Unido. É conhecido pela criação do movimento Peruvian Cyberpunk, que combina elementos da cultura pré-colombiana com o género distópico cyberpunk. Esta abordagem inovadora situa-se num futuro próximo, explorando conflitos sociais e tecnológicos na América Latina.

Vargas publicou a série Altiplano, composta por três volumes, que foi bem recebida tanto pelo público como pela crítica. Além da sua obra independente, colaborou com editoras internacionais, incluindo a Marvel e a Image Comics, e trabalhou com criadores como Al Ewing, Dan Abnett e Declan Shalvey.

É também membro do coletivo Skrawllordz, que publica a revista SKRAWL comix, contribuindo para o panorama independente do Reino Unido. A sua arte destaca-se pela riqueza visual e pela profundidade cultural, refletindo temas como colonialismo, tecnologia e identidade cultural num contexto futurista.

A FRONTEIRA SELVAGEM
VASCO COLOMBO(ARGUMENTO)
PEDRO MORAIS(DESENHOS)

SINOPSE — A investigadora Maya g. parte em viagem de exploração científica à Cidade Canyon. Ignorando os perigos que os muitos relatos de outros exploradores sugeriam, será encurralada num território que se situa na fronteira ténue entre realidade e a imaginação.

pedro morais

(Moçambique, 1962)

Começou a publicar banda desenhada em 1981 na revista “Tintin”.

Em 1996 publicou “O Bonsaï Gigante”, uma ficção poética em bd.

A série “Júnior, Joana & Gão”, criada em conjunto com o argumentista Luís Almeida Martins, foi publicada na revista Visão Júnior entre 2004 e 2008. Em 2015 todas as histórias foram editadas em livro pela Polvo.

Fez ilustrações para o Programa Internet na Escola, para manuais escolares e para as colecções juvenis As Aventuras de Miguel e Ricardo, Os Super 4, Viagens no Tempo e 7 irmãos.

Tem dividido o seu tempo entre a ilustração, banda desenhada e design, colaborando com vários jornais, revistas e editoras.

Expõe regularmente e está representado em colecções particulares em Portugal, Austrália, Brasil, Estados Unidos da América, Inglaterra, Itália e França.

www.pedromorais.net
www.semdatamarcada.blogspot.com
www.jjg-bd.blogspot.com

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